segunda-feira, 13 de junho de 2011

O momento presente, questões urgentes e declarações recentes...

No último post no Rua Direita escrevi o seguinte, e, considerando as negociações entre PSD e CDS em curso, as declarações da inefável Ana Gomes ou a excitação da desconhecida e insensata dirigente do CDS Beja, vale a pena revistá-lo, desta feita com alguns destaques a negrito:



"Os problemas da vitória são mais agradáveis que
 os da derrota, mas não são menos difíceis."
Sir Winston Churchill

As circunstâncias não permitirão dispersões do que é importante, não obstante a pressão que uma certa baixa política fará para que o debate político se perca com pequenas intrigas; desde logo na constituição do Governo.

As circunstâncias não permitirão recuos no caminho a seguir de ganhos de eficácia e de redução de despesa que urge garantir em toda a Administração Pública, não obstante as manifestações e movimentações que os diversos interesses não deixarão de fazer em seu próprio proveito, em detrimento do bem comum; desde o Poder Local, aos Gestores Públicos, passando pelos diversos interesses sectoriais, os fornecedores de bens e serviços, etc...

As circunstâncias não permitirão e é fundamental que o Governo também não o faça.

O que se pede a Pedro Passos Coelho e à equipa que ele convidar para o acompanhar nesta travessia do deserto, se os desafios que se nos colocam forem para vencer, é um trabalho de uma exigência sem igual na história recente do país.

Os Ministérios e as Secretarias de Estados devem ter lideranças fortes, emanarem caminhos inequívocos e serem promotores de agilidade nos processos.

Os gabinetes não podem ser plataformas de acção partidária, mas antes estruturas tecnicamente virtuosas, com fortes conhecimentos da administração e, necessariamente, da confiança política do Governo.

Na gestão de topo – e na intermédia – da Administração Pública há profissionais competentes, independentemente da sua filiação partidária, e a caça às bruxas não é recomendável, porque não é justa, não é eficaz e tem custos elevadíssimos. A substituição dos boys deverá ser uma tentação a não ceder. Mas quem, dos que estão, não tiver competência, alinhamento ou vontade para o caminho que se lhes pede, deve ser prontamente substituído.

O que aí vem é exigente, pode angustiar e vai fazer sofrer, mas deve ser perspectivado, mais do que como uma necessidade, como uma oportunidade de reforçar a competitividade de Portugal.

(...)

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