terça-feira, 14 de junho de 2011

O despudor, ou Pistas para uma oposição séria e responsável

Ouvindo ou lendo algumas personalidades ligadas ao PS (como o Alfredo Barroso, ontem na SIC Notícias, ou os Abrantes no Câmara Corporativa ou a inefável Ana Gomes no Causa Nossa, e outros espalhados um pouco por aí), ficamos com a estranha impressão que o ónus de tirar este país do atoleiro em que se transformou – e que o país pediu, nas eleições, que fosse a direita a fazer – é tarefa punitiva e factura de responsabilidade do Governo que ainda não tomou posse. Eu sei que o pudor é coisa que não abunda na vida pública, e sei até que na oposição, quando o Governo está incumbido de tomar medidas impopulares, é mais “quentinho” estar do lado do protesto e dos mais fracos. Mas há verdades elementares que convinha não esquecer e seria de todo o interesse (nacional) que a oposição – seja pela mão de Assis, seja pela mão de Seguro – fosse capaz de assumir as suas responsabilidades e se portasse à altura das exigências.


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